Quem me conhece sabe que adoro ler e arrasto uma asinha para a biblioterapia. Por isso, escolhi dentre as leituras do ano passado os sete livros mais terapêuticos, ordenados por “terapeuticidade”, do menos para o mais. Não é exatamente a ordem dos que mais gostei, e sim o quanto eles fizeram bem pra minha vida em geral. Espero que numa dessas sincronicidades da vida você ache, caso precise, sua próxima leitura aqui!

N. 7. Depois a Louca Sou Eu, da Tati Bernardi 

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A Tati tem uma mente completamente neurótica, veloz, saltitante, cheia de energia – e travada. A autora escreve crônicas com agilidade e inteligência, e para aqueles que se sentem esmagados por seus TOCs, neuroses e manias, esse é o livro ideal. {conhece um neurótico? Indique 😂}

N. 6. Aprendizados, da Gisele Bündchen

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Assim que li que a Gisele ia escrever um livro, sabia que precisava ler. Não me interesso pela Gisele modelo, que pra mim nunca fedeu nem cheirou, mas a Gisele defensora do meio ambiente e porta-voz do estilo de vida saudável me interessa sim, e muito. Estou bastante (positivamente) surpreendida com o livro dela. Simples, bonito, cheio de mensagens boas. Ela é um modelo a ser seguido, mas não por sua beleza e status, e sim seu otimismo, auto disciplina férrea (bota férrea nisso!) e paz interior.
{sabe pra quem esse livro deveria ser indicado? Garotas jovens. A Gisele é um bom modelo de persistência e otimismo frente a vida}

5. Livre, da Cheryl Strayed

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Livre é a história da mulher mais corajosa que já vi. Ela simplesmente leva o troféu ‘Coragem’ para casa, e se vc precisa de um empurrãozinho para dar o próximo passo na sua vida, recomendo esse livro. Dar o próximo passo é com ela mesma. Nem que esse passo a tenha levado para uma trilha solitária que corta a costa oeste inteira dos EUA (que ela, a propósito, percorre sozinha). { Indicação: para todos aqueles que têm medo do mundo}

N. 4. O Sagrado, Nilton Bonder

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Não conhecia o rabino Nilton Bonder, mas depois que li esse livro fiquei com vontade de conhecer tudo que ele escreve. O livro é belíssimo, sensato, e atinge o âmago de questões muito faladas nos dias de hoje: a procura exagerada pelo “segredo”, aquele “téte-a-téte particular com o divino”, que pouco tem de abundante e muito de egóico. Para Bonder, o verdadeiro segredo é o ‘oculto do oculto’, ou seja, o “sagrado”. Aquela verdade que não pode ser comprada pelas igrejas, nem doutrinas que vendem crenças como produto. Fantástico.
{indicação: pra quem procura ser espiritualizado ou gosta do tema}

N. 3. A Coragem de Não Agradar, de Kishimi e Koga


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O livro é um diálogo entre um estudante e um filósofo, inteiramente inspirado nas ideias de Alfred Adler (expoentes da psicologia ao lado de Freud e Jung). Da Amazon: “Ao longo de cinco noites, os dois discutem temas como autoestima, raiva, autoaceitação e complexo de inferioridade. Aos poucos, fica claro que libertar-se das expectativas alheias e das dúvidas que nos paralisam e encontrar a coragem para mudar está ao alcance de todos”. Amei, ajudou de verdade.
{Indicação: pra quem se sente intimidado pela opinião alheia}

N. 2. Pequenas Delicadezas, Cheryl Strayed. 


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Depois que li Livre, fui procurar mais sobre a Cheryl e achei essa pérola em um sebo. O livro é uma compilação de cartas trocadas com os leitores da coluna “Dear Sugar”, e as respostas da Cheryl são tão viscerais, tão honestas e pungentes que vc só pode amá-la no final, e desejar que ela estivesse disponível para responder alguns dilemas seus. Coisa linda esse livro – mas tem que ter a cabeça aberta para gostar.
{indicação especial: pro público 🏳️‍🌈}

N. 1. Isso é coisa da sua cabeça, Suzanne O. Sullivan

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O número 1 não chegou aqui por acaso. Nem de longe foi uma leitura de fim de semana, agradável ou bem humorada; na verdade ela chegou na primeira posição porque curou um problema meu. Há anos sofria de uma condição que me fazia tomar antibióticos a cada três meses. Eu sabia que estava relacionado a baixa imunidade, e que era disparado por stress, mas mesmo sabendo (e falando e estudando sobre isso) a condição reaparecia. Então, lá pela página 250, a autora começa a explicar como certos fatores desencadeantes ocorrem antes do aparecimento de sintomas, como os associamos com determinada reação, e assim acabamos repetindo essas reações (físicas!) toda vez que certos gatilhos ressurgem. Bingo. Senti um nó sendo desfeito na cabeça, e lá se vai um ano sem o problema. Por tudo isso, esse livro recebe um beijo meu toda vez que o encontro na estante.

E vcs? Já tiveram alguma experiencia positiva (terapêutica) com algum livro?

>>Se souberem de alguém que precisa ler algum desses livros, comente e compartilhe!